Projeto de extensão universitária que visa democratizar o acesso às informações, materiais e publicações sobre questões ambientais aos professores do Município de Nossa Senhora do Socorro,Sergipe.
quinta-feira, 29 de março de 2012
VI OLIMPÍADA AMBIENTAL: VAMOS PARTICIPAR ?
VI Olimpíada Ambiental é lançada com a presença de centenas de alunos do Estado
Evento de declaração de amor ao Meio Ambiente e sem dúvida alguma, o maior evento de Educação Ambiental do Estado”. Esse foi o pronunciamento feito pelo secretário de Estado do Meio Ambiente, Genival Nunes Silva, durante solenidade de abertura do evento, a qual ocorreu na manhã desta quinta-feira, 29, no Teatro Tobias Barreto.
Site
Com o lançamento da 6ª edição olimpíada, foi aberto também o processo de inscrição ao evento, situação a qual poderá ser feita por alunos e professores das escolas interessadas em participar. Toda a movimentação da olimpíada, a exemplo de regulamento, modalidade, categoria e premiação, poderá ser acessada via e-mail
através do site: olimpiadaambiental.se.gov.br
Fonte: http://www.olimpiadaambiental.se.gov.br
segunda-feira, 5 de março de 2012
VI Olimpíada Ambiental de Sergipe -VAMOS PARTICIPAR?
VI Olimpíada Ambiental de Sergipe será lançada em março
Esse ano a VI Olimpíada Ambiental de Sergipe estará focada na Rio+20, que é a Conferência da Organização das Nações Unidas (ONU) que ocorrerá em Junho deste ano, no Rio de Janeiro. Com a temática, “Sergipe na Rio+20: Rumo ao Desenvolvimento Sustentável”, a olimpíada, maior evento ambiental do Estado, será aberta no dia 29 de março deste ano, às 8h, no Teatro Tobias Barreto.
A Olimpíada Ambiental de Sergipe é um projeto ambiental de cunho socioeducativo, desenvolvido pelo Governo do Estado através da Secretaria do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh). De acordo com o secretário Genival Nunes, a realização das olimpíadas representa uma ação de caráter educativo e ambiental. “Ela estimula os atores envolvidos, alunos e professores das redes públicas de ensino e de escolas particulares, a refletirem de forma crítica e analítica as questões relacionadas a o meio ambiente sergipano”, cita.
“O objetivo específico desse projeto que vem modificando mentes e corações de alunos é tornar cada vez mais ascendente o desejo dos envolvidos na grande maratona a aprender, conhecer, pesquisar, investigar e discutir as ações humanas de forma a contribuir com o processo da preservação e proteção ambiental a partir de uma nova concepção de atitudes”, complementa Genival Nunes.
Modalidades & Categorias
Pelo Regulamento da Olimpíada, com estabelecimento de regras e oportunidades de participação, alunos e professores interagem com o desenvolvimento de trabalhos, estes com modalidade à escolha do candidato. Suprida a modalidade de Ciências para esse ano, o regulamento continuará a ofertar as modalidades de Arte, Produção de Textos e Projeto, sendo a última modalidade destinada para professores. Este ano também foi suprido do regulamento, além da modalidade Ciência, a categoria do Ensino Infantil, permanecendo então as demais.
No ano de 2011, a olimpíada bateu o Record de inscritos. O Site da Olimpíada: www.olimpiadaambiental.se.gov.br registrou exatos 4.231 estudantes inscritos, um acréscimo de 42% com relação ao ano anterior, que obteve a inscrição de 2.977 alunos. O número de instituições de ensino também foi superior aos dos últimos quatro anos, com 285 escolas inscritas entre a capital e o interior do Estado.
Premiação
Além de troféus e medalhas, a olimpíada, como forma de incentivo às artes produzidas e a conscientização ambiental, oferece a cada ano o prêmio de R$ 500,00 em Caderneta de Poupança para os classificados em 1º lugar de cada modalidade e de cada categoria, e ainda o prêmio de R$ 1.000,00 para a categoria Professor.
Fonte:http://www.semarh.se.gov.br/
Esse ano a VI Olimpíada Ambiental de Sergipe estará focada na Rio+20, que é a Conferência da Organização das Nações Unidas (ONU) que ocorrerá em Junho deste ano, no Rio de Janeiro. Com a temática, “Sergipe na Rio+20: Rumo ao Desenvolvimento Sustentável”, a olimpíada, maior evento ambiental do Estado, será aberta no dia 29 de março deste ano, às 8h, no Teatro Tobias Barreto.
A Olimpíada Ambiental de Sergipe é um projeto ambiental de cunho socioeducativo, desenvolvido pelo Governo do Estado através da Secretaria do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh). De acordo com o secretário Genival Nunes, a realização das olimpíadas representa uma ação de caráter educativo e ambiental. “Ela estimula os atores envolvidos, alunos e professores das redes públicas de ensino e de escolas particulares, a refletirem de forma crítica e analítica as questões relacionadas a o meio ambiente sergipano”, cita.
“O objetivo específico desse projeto que vem modificando mentes e corações de alunos é tornar cada vez mais ascendente o desejo dos envolvidos na grande maratona a aprender, conhecer, pesquisar, investigar e discutir as ações humanas de forma a contribuir com o processo da preservação e proteção ambiental a partir de uma nova concepção de atitudes”, complementa Genival Nunes.
Modalidades & Categorias
Pelo Regulamento da Olimpíada, com estabelecimento de regras e oportunidades de participação, alunos e professores interagem com o desenvolvimento de trabalhos, estes com modalidade à escolha do candidato. Suprida a modalidade de Ciências para esse ano, o regulamento continuará a ofertar as modalidades de Arte, Produção de Textos e Projeto, sendo a última modalidade destinada para professores. Este ano também foi suprido do regulamento, além da modalidade Ciência, a categoria do Ensino Infantil, permanecendo então as demais.
No ano de 2011, a olimpíada bateu o Record de inscritos. O Site da Olimpíada: www.olimpiadaambiental.se.gov.br registrou exatos 4.231 estudantes inscritos, um acréscimo de 42% com relação ao ano anterior, que obteve a inscrição de 2.977 alunos. O número de instituições de ensino também foi superior aos dos últimos quatro anos, com 285 escolas inscritas entre a capital e o interior do Estado.
Premiação
Além de troféus e medalhas, a olimpíada, como forma de incentivo às artes produzidas e a conscientização ambiental, oferece a cada ano o prêmio de R$ 500,00 em Caderneta de Poupança para os classificados em 1º lugar de cada modalidade e de cada categoria, e ainda o prêmio de R$ 1.000,00 para a categoria Professor.
Fonte:http://www.semarh.se.gov.br/
COMUNICADO DO V ENCONTRO DE RECURSOS HÍDRICOS EM SERGIPE
INSCRIÇÕES PRORROGADAS
AS INSCRIÇÕES PARA A SUBMISSÃO DE TRABALHOS DO V ENCONTRO DE RECURSOS HÍDRICOS EM SERGIPE, EVENTO REALIZADO PELA SUPERINTENDÊNCIA DE RECURSOS HÍDRICOS DA SECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS HÍDRICOS(SRH/SEMARH) FOI PRORROGADA ATÉ 08 DE MARÇO.
O ENCONTRO FAZ PARTE DA SEMANA NA ÁGUA.
fonte:http://www.semarh.se.gov.br/srh/
AS INSCRIÇÕES PARA A SUBMISSÃO DE TRABALHOS DO V ENCONTRO DE RECURSOS HÍDRICOS EM SERGIPE, EVENTO REALIZADO PELA SUPERINTENDÊNCIA DE RECURSOS HÍDRICOS DA SECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS HÍDRICOS(SRH/SEMARH) FOI PRORROGADA ATÉ 08 DE MARÇO.
O ENCONTRO FAZ PARTE DA SEMANA NA ÁGUA.
fonte:http://www.semarh.se.gov.br/srh/
V ENCONTRO DE RECURSOS HÍDRICOS EM SERGIPE
O V ENREHSE é uma realização conjunta da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos –SEMARH, através da Superintendência de Recursos Hídricos – SRH, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa, unidade Tabuleiros Costeiros e da Universidade Federal de Sergipe.
O Encontro pretende reunir profissionais e estudantes de várias áreas do conhecimento relacionadas ao estudo da água para apresentar as mais recentes experiências na forma de trabalhos técnicos, minicursos e palestras, como meio de difusão do conhecimento para preservação e conservação desse bem público que é a água.
O evento ocorrerá de 19 a 23 de março de 2012 no auditório da CODISE, à Avenida Heráclito Rollemberg 4.444, DIA, Aracaju-SE.
Para mais informações acessem o site:
http://www.semarh.se.gov.br/srh/
O Encontro pretende reunir profissionais e estudantes de várias áreas do conhecimento relacionadas ao estudo da água para apresentar as mais recentes experiências na forma de trabalhos técnicos, minicursos e palestras, como meio de difusão do conhecimento para preservação e conservação desse bem público que é a água.
O evento ocorrerá de 19 a 23 de março de 2012 no auditório da CODISE, à Avenida Heráclito Rollemberg 4.444, DIA, Aracaju-SE.
Para mais informações acessem o site:
http://www.semarh.se.gov.br/srh/
ESCLARECIMENTOS SOBRE AGROTÓXICOS, ALIMENTOS ORGÂNICOS E AGROECOLÓGICOS
CINCO ESCLARECIMENTOS SOBRE AGROTÓXICOS, ALIMENTOS ORGÂNICOS E AGROECOLÓGICOS.
Na primeira semana de 2012, veículos da mídia de grande circulação divulgaram informações parciais e incorretas sobre o uso de pesticidas nos alimentos.
Segue, esclarecimentos pelos integrantes da campanha permanente contra os agrotóxicos
"Nós, da Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida, contestamos essas informações e, com base no conhecimento de diversos cientistas, agrônomos, produtores e distribuidores de alimentos orgânicos, aproveitamos essa oportunidade para dialogar com a sociedade e apresentar nossos argumentos a favor dos alimentos sem venenos.
1 - O nome correto é agrotóxico ou pesticida e não “defensivo agrícola”.
Como afirma a engenheira agrônoma Flavia Londres: “A própria legislação sobre a matéria refere-se aos produtos como agrotóxicos.” E o engenheiro agrônomo Eduardo Ribas Amaral complementa: “Mundialmente o termo utilizado é ‘pesticida’. Não conheço outro país que adote o termo ‘defensivo agrícola”.
2 - O nível de resíduos químicos contido nos alimentos comercializados no Brasil é muito preocupante e requer providências imediatas devido aos sérios impactos que gera na saúde da população.
Voltamos a palavra à engenheira agrônoma Flavia Londres: “A revista se propõe a tranquilizar a população, certamente alarmada pelo conhecimento dos níveis de contaminação da comida que põe à mesa. Os entrevistados na matéria são conhecidos defensores dos venenos agrícolas, alguns dos quais com atuação direta junto a indústrias do ramo. Os limites ‘aceitáveis’ no Brasil são em geral superiores àqueles permitidos na Europa – isso pra não dizer que aqui ainda se usam produtos já proibidos em quase todo o mundo”.
O engenheiro agrônomo Eduardo Ribas Amaral nos traz outra informação igualmente importante: “A matéria induz o leitor a acreditar que não há uso indiscriminado de agrotóxicos no país, quando a realidade é de um grande descontrole na aplicação desses produtos, fato indicado pelo censo do IBGE de 2006 e normalmente constatado a campo por técnicos da extensão rural e por fiscais responsáveis pelo controle do comércio de agrotóxicos”.
3 - Agrotóxicos fazem muito mal à saúde e há estudos científicos importantes que demonstram esse fato.
Com a palavra a Profª Dra. Raquel Rigotto, da faculdade de Medicina da Universidade Federal do Ceará: “No Brasil, há mais de mil produtos comerciais de agrotóxicos diferentes, que são elaborados a partir de 450 ingredientes ativos, aproximadamente. Os agrotóxicos têm dois grandes grupos de impactos sobre a saúde. O primeiro é o das intoxicações agudas, aquelas que acontecem logo após a exposição ao agrotóxico, de período curto, mas de concentração elevada. O segundo grande grupo de impactos dos agrotóxicos sobre a saúde é o dos chamados efeitos crônicos, que são muito ampliados. Temos o que se chama de interferentes endócrinos, que é o fato de alguns agrotóxicos conseguirem se comportar como se fossem o hormônio feminino ou masculino dentro do nosso corpo; enganam os receptores das células para que aceitem uma mensagem deles. Com isso, se desencadeia uma série de alterações – inclusive má formação congênita; e hoje está provado que pode ter a ver com esses interferentes endócrinos. Pode ter a ver com os cânceres de tireóide, pois implica no metabolismo. E cada vez temos visto mais câncer de tireóide em jovens. Pode ter a ver com câncer de mama. E também leucemias, nos linfomas. Tem alguns agrotóxicos que já são comprovadamente carcinogênicos.Também existem problemas hepáticos relacionados aos agrotóxicos. A maioria deles é metabolizada no fígado, que é como o laboratório químico do nosso corpo. E há também um grupo importante de alterações neurocomportamentais relacionadas aos agrotóxicos, que vão desde a hiperatividade em crianças até o suicídio.”
De acordo com o relatório final aprovado na subcomissão da Câmara dos Deputados que analisa o impacto dos agrotóxicos no país (criada no âmbito da Comissão de Seguridade Social e Saúde), há realmente uma “forte correlação” entre o aumento da incidência de câncer e o uso desses produtos. O trabalho aponta situações reais observadas em cidadesbrasileiras. Em Unaí (MG), por exemplo, cidade com alta concentração do agronegócio, há ocorrências de 1.260 novos casos da doença por ano para cada 100 mil habitantes, quando a incidência média mundial encontra-se em 600 casos por 100 mil habitantes no mesmo período. Como afirma o relator, deputado Padre João (PT-MG), “Diversos estudos científicos indicam estreita associação entre a exposição a agrotóxicos e o surgimento de diferentes tipos de tumores malignos. Eu concluo o relatório não tendo dúvida nenhuma do nexo causal do agrotóxico com uma série de doenças, inclusive o câncer”, sustenta. Fonte: Globo Rural On-line, 30/11/2011.
4 - Não é possível eliminar os agrotóxicos lavando ou descascando os alimentos já que eles se infiltram no interior da planta e na polpa dos alimentos.
A única maneira de ficar livre dos agrotóxicos é consumir alimentos orgânicos e agroecológicos. Não adianta lavar os alimentos contaminados com agrotóxicos com água e sabão ou mergulhá-los em solução de água sanitária ou, mesmo, cozinhá-los. Os resíduos do veneno continuarão presentes e serão ingeridos durante as refeições. Além disso é importante lembrar que o uso exagerado de agrotóxicos também faz com que estes resíduos estejam presentes nos alimentos já industrializados, portanto, a melhor forma de não consumir alimentos contaminados com agrotóxicos, é eliminar a sua utilização
5 - Os orgânicos não apresentam riscos maiores de intoxicação por bactérias, como a salmonela e a Escherichia coli.
Segundo a engenheira agrônoma Flávia Londres: “Ao contrário dos resíduos de agrotóxicos, esses patógenos– que também ocorrem nos alimentos produzidos com agrotóxicos – podem ser eliminados com a velha e boa lavagem ou com o simples cozimento”.
A Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida recomenda o documentário “O Veneno está na Mesa”, de Silvio Tendler, totalmente disponível no site da campanha (www.contraosagrotoxicos.org) bem como todos os materiais disponíveis na página. Participe você também nos diferentes comitês da campanha organizados nos diversos estados do Brasil, para maiores contatos envie e-mail para contraosagrotoxicos@gmail.com "
Fonte:Projeto Sala Verde na Ufs /fevereiro de 2012
Na primeira semana de 2012, veículos da mídia de grande circulação divulgaram informações parciais e incorretas sobre o uso de pesticidas nos alimentos.
Segue, esclarecimentos pelos integrantes da campanha permanente contra os agrotóxicos
"Nós, da Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida, contestamos essas informações e, com base no conhecimento de diversos cientistas, agrônomos, produtores e distribuidores de alimentos orgânicos, aproveitamos essa oportunidade para dialogar com a sociedade e apresentar nossos argumentos a favor dos alimentos sem venenos.
1 - O nome correto é agrotóxico ou pesticida e não “defensivo agrícola”.
Como afirma a engenheira agrônoma Flavia Londres: “A própria legislação sobre a matéria refere-se aos produtos como agrotóxicos.” E o engenheiro agrônomo Eduardo Ribas Amaral complementa: “Mundialmente o termo utilizado é ‘pesticida’. Não conheço outro país que adote o termo ‘defensivo agrícola”.
2 - O nível de resíduos químicos contido nos alimentos comercializados no Brasil é muito preocupante e requer providências imediatas devido aos sérios impactos que gera na saúde da população.
Voltamos a palavra à engenheira agrônoma Flavia Londres: “A revista se propõe a tranquilizar a população, certamente alarmada pelo conhecimento dos níveis de contaminação da comida que põe à mesa. Os entrevistados na matéria são conhecidos defensores dos venenos agrícolas, alguns dos quais com atuação direta junto a indústrias do ramo. Os limites ‘aceitáveis’ no Brasil são em geral superiores àqueles permitidos na Europa – isso pra não dizer que aqui ainda se usam produtos já proibidos em quase todo o mundo”.
O engenheiro agrônomo Eduardo Ribas Amaral nos traz outra informação igualmente importante: “A matéria induz o leitor a acreditar que não há uso indiscriminado de agrotóxicos no país, quando a realidade é de um grande descontrole na aplicação desses produtos, fato indicado pelo censo do IBGE de 2006 e normalmente constatado a campo por técnicos da extensão rural e por fiscais responsáveis pelo controle do comércio de agrotóxicos”.
3 - Agrotóxicos fazem muito mal à saúde e há estudos científicos importantes que demonstram esse fato.
Com a palavra a Profª Dra. Raquel Rigotto, da faculdade de Medicina da Universidade Federal do Ceará: “No Brasil, há mais de mil produtos comerciais de agrotóxicos diferentes, que são elaborados a partir de 450 ingredientes ativos, aproximadamente. Os agrotóxicos têm dois grandes grupos de impactos sobre a saúde. O primeiro é o das intoxicações agudas, aquelas que acontecem logo após a exposição ao agrotóxico, de período curto, mas de concentração elevada. O segundo grande grupo de impactos dos agrotóxicos sobre a saúde é o dos chamados efeitos crônicos, que são muito ampliados. Temos o que se chama de interferentes endócrinos, que é o fato de alguns agrotóxicos conseguirem se comportar como se fossem o hormônio feminino ou masculino dentro do nosso corpo; enganam os receptores das células para que aceitem uma mensagem deles. Com isso, se desencadeia uma série de alterações – inclusive má formação congênita; e hoje está provado que pode ter a ver com esses interferentes endócrinos. Pode ter a ver com os cânceres de tireóide, pois implica no metabolismo. E cada vez temos visto mais câncer de tireóide em jovens. Pode ter a ver com câncer de mama. E também leucemias, nos linfomas. Tem alguns agrotóxicos que já são comprovadamente carcinogênicos.Também existem problemas hepáticos relacionados aos agrotóxicos. A maioria deles é metabolizada no fígado, que é como o laboratório químico do nosso corpo. E há também um grupo importante de alterações neurocomportamentais relacionadas aos agrotóxicos, que vão desde a hiperatividade em crianças até o suicídio.”
De acordo com o relatório final aprovado na subcomissão da Câmara dos Deputados que analisa o impacto dos agrotóxicos no país (criada no âmbito da Comissão de Seguridade Social e Saúde), há realmente uma “forte correlação” entre o aumento da incidência de câncer e o uso desses produtos. O trabalho aponta situações reais observadas em cidadesbrasileiras. Em Unaí (MG), por exemplo, cidade com alta concentração do agronegócio, há ocorrências de 1.260 novos casos da doença por ano para cada 100 mil habitantes, quando a incidência média mundial encontra-se em 600 casos por 100 mil habitantes no mesmo período. Como afirma o relator, deputado Padre João (PT-MG), “Diversos estudos científicos indicam estreita associação entre a exposição a agrotóxicos e o surgimento de diferentes tipos de tumores malignos. Eu concluo o relatório não tendo dúvida nenhuma do nexo causal do agrotóxico com uma série de doenças, inclusive o câncer”, sustenta. Fonte: Globo Rural On-line, 30/11/2011.
4 - Não é possível eliminar os agrotóxicos lavando ou descascando os alimentos já que eles se infiltram no interior da planta e na polpa dos alimentos.
A única maneira de ficar livre dos agrotóxicos é consumir alimentos orgânicos e agroecológicos. Não adianta lavar os alimentos contaminados com agrotóxicos com água e sabão ou mergulhá-los em solução de água sanitária ou, mesmo, cozinhá-los. Os resíduos do veneno continuarão presentes e serão ingeridos durante as refeições. Além disso é importante lembrar que o uso exagerado de agrotóxicos também faz com que estes resíduos estejam presentes nos alimentos já industrializados, portanto, a melhor forma de não consumir alimentos contaminados com agrotóxicos, é eliminar a sua utilização
5 - Os orgânicos não apresentam riscos maiores de intoxicação por bactérias, como a salmonela e a Escherichia coli.
Segundo a engenheira agrônoma Flávia Londres: “Ao contrário dos resíduos de agrotóxicos, esses patógenos– que também ocorrem nos alimentos produzidos com agrotóxicos – podem ser eliminados com a velha e boa lavagem ou com o simples cozimento”.
A Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida recomenda o documentário “O Veneno está na Mesa”, de Silvio Tendler, totalmente disponível no site da campanha (www.contraosagrotoxicos.org) bem como todos os materiais disponíveis na página. Participe você também nos diferentes comitês da campanha organizados nos diversos estados do Brasil, para maiores contatos envie e-mail para contraosagrotoxicos@gmail.com "
Fonte:Projeto Sala Verde na Ufs /fevereiro de 2012
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